“O WhatsApp não se integrará com o Facebook. Ele continuará independente”. Foram com essas palavras que Jan Koum, fundador e CEO do WhatsApp, declarou que o chat mobile mais utilizado do mundo – comprado na última semana pelo Facebook por US$ 16 bilhões – não contará com nenhum tipo de compatibilidade com a rede social de Mark Zuckerberg.
As afirmações de Koum foram feitas durante o evento 4Years From Now, conduzido pelo apresentador Martin Varsavsky, e que ocorre em paralelo ao Mobile World Congress (MWC) 2014 , maior feita de tecnologia móvel do mundo e que acontece durante esta semana na cidade de Barcelona, na Espanha.
Durante a conversa com Varsavsky, Koum contou sobre diversos episódios da vida do WhatsApp. “Eu não conseguia encontrar um emprego”, brincou. Subestimando o alcance de suas intenções iniciais para o aplicativo, ele disse que “apenas queria fazer algo legal”.
Tímido, Koum falou sobre o início do setor de chats mobile e sua evolução ao longo dos últimos 20 anos. Ele comentou também qual o futuro do WhatsApp: a integração de serviços de voz. “Nós introduzimos a funcionalidade de envio de mensagens de voz, mas percebemos que isso não era o suficiente. Logo, começamos a olhar para novos recursos”. Sua declaração soa como uma confirmação à notícia de que aplicativo passará a ter essa funcionalidade e que foi divulgada ontem.
O executivo também respondeu aos questionamentos sobre a segurança dos dados dos usuários do WhatsApp e o risco de que essas informações sejam compartilhadas após sua aquisição pelo Facebook. “Nós não armazenamos suas mensagens e não temos nenhuma informação pessoal sobre você”, afirmou. “Não armazenamos dados sensíveis, tais como idade, raça, endereço. E essa política não será alterada. Tentamos saber tão pouco sobre nossos clientes quanto possível”.
Koum também falou sobre a paralisação que atingiu o WhatsApp no último sábado: “Tivemos um problema com o nosso servidor de backup e tivemos que transferir os dados para um outro provedor”.
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